TRE/GO promove webinário sobre participação institucional feminina

Evento contou com a participação da Conselheira do CNJ, Ivana Farina

Fernanda Lucas e Ivana Farina

A Seção de Capacitação da Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás promoveu hoje, 25, webinário sobre a Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, transmitido pelo canal do YouTube da Secap.

Para falar sobre o tema, Fernanda de Souza Lucas, Secretária Judiciária do TRE-GO, recebeu Ivana Farina Navarrete, Conselheira do Conselheiro Nacional de Justiça.

Fernanda Lucas iniciou o evento mencionando a importância desde debate no mês em que as mulheres são homenageadas. “Precisamos discutir, encontrar soluções que ampliem a participação feminina nos ambientes de tomadas de decisões. Ao decidir, as mulheres são guiadas dispensando uma maior atenção aos efeitos concretos das suas escolhas. Essa visão de mundo, aliada à visão masculina, que decide a partir da noção do Direito como norma abstrata, sem dúvida proporcionará avanços inestimáveis para a sociedade”, afirmou a Secretária Judiciária.

Segundo Ivana Farina, o CNJ desenvolve ações que possam romper com o desequilíbrio entre as participações femininas e masculinas no Judiciário buscando paridade e equidade. Entre as ações, houve uma pesquisa que detectou o déficit de mulheres nas bancas examinadoras e comissões de concurso. A esse respeito, a Conselheira declarou: “Esperamos mudanças estruturais dentro do Poder Judiciário, como a abertura democrática para participação feminina já no ingresso da magistratura. Discriminações estruturais devem ser mudadas com ações estruturais.”

O webinário faz parte da Semana da Mulher, que integra o Projeto TRE em Cores, lançado em 2021 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos servidores, o clima organizacional e a interação com a sociedade.

O tema escolhido diz respeito à Resolução nº 255/2018 do Conselho Nacional de Justiça, que trata da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário. As diretrizes estabelecidas nesta Resolução se apoiam nos elevados níveis de assimetria de representatividade feminina na ocupação de cargos do Poder Judiciário, situação incompatível com os ditames constitucionais e com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil acerca da promoção da igualdade e do combate à discriminação.

Acesse a íntegra do evento.

 

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

 

 

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