Conheça alguns dos procedimentos de auditoria realizados pela JE
Processos, pessoas e tecnologia garantem a segurança do processo eleitoral.
Nos últimos meses estão circulando muitas notícias falsas afirmando que o processo eleitoral e a urna eletrônica não podem ou não são auditáveis. Na verdade, vários procedimentos de auditoria são realizados antes e durante as eleições.
Primeiramente, um ano antes das eleições o Tribunal Superior Eleitoral convoca interessados para o Teste Público de Segurança, no qual especialistas podem tentar invadir os sistemas da urna eletrônica. (Saiba mais no site http://www.justicaeleitoral.jus.br/tps/).
Seis meses antes da eleição a Justiça Eleitoral libera os programas que serão usados nas urnas para fiscalização dos partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil e Ministério Público. Esses programas são então assinados digitalmente pelas autoridades presentes e lacrados no cofre do TSE.
Além disso, no dia da cerimônia de carga e lacração de urnas, 3% das urnas são testadas, inserindo votos intencionais e verificando com um controle o resultado emitido no boletim de urna. Esta cerimônia é aberta ao público.
Outro procedimento é a auditoria de votação eletrônica, que é feita em todos os TREs no dia da eleição em urnas sorteadas na véspera.
Por fim, também no dia da eleição, algumas urnas são sorteadas para que se faça a auditoria de verificação dos softwares. Esse procedimento visa a garantir que os programas instalados nas urnas são os mesmos lacrados anteriormente. Um evento que também é público e acompanhado pelos mesários e fiscais de partido. A segurança do processo todos, se fundamenta, portanto, em três aspectos principais: tecnologia, pessoas e processos.
Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
FONTE: Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins