TRE-GO participa do IV Encontro Nacional de Magistrados(as) de Cooperação e da Reunião dos Núcleos de Cooperação Judiciária
Evento debateu o fortalecimento de práticas colaborativas entre as diferentes instâncias e ramos do Judiciário

Magistrados, especialistas e representantes dos Núcleos de Cooperação Judiciária de todo o país se reuniram nos dias 10 e 11 de setembro, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, para o IV Encontro Nacional de Magistrados(as) de Cooperação e a Reunião dos Núcleos de Cooperação Judiciária. O objetivo foi fortalecer práticas colaborativas entre diferentes instâncias e ramos do Judiciário, promovendo maior celeridade e efetividade na prestação jurisdicional.
O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) esteve representado no evento pelo desembargador eleitoral Rodrigo Brustolin, magistrado de cooperação de segunda instância e representante da Presidência, que também supervisiona o Núcleo de Cooperação Judiciária da Corte, e pela secretária-geral da Presidência, Fernanda Lucas.
Durante a programação, foram apresentados painéis temáticos sobre cooperação em execuções fiscais e no enfrentamento da litigância abusiva, além de boas práticas desenvolvidas por tribunais de diferentes regiões do país. Também foram discutidas experiências voltadas à prevenção de conflitos, precedentes e centros de inteligência.
No âmbito prático, os participantes revisaram os dispositivos que regulamentam a cooperação judiciária e compartilharam propostas para aprimorar o fluxo processual e a atuação conjunta entre os tribunais. Entre as sugestões, destacam-se:
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maior utilização de leilões em rede entre os Tribunais para dar mais eficiência às execuções;
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criação de uma rede de capacitação entre escolas judiciais;
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designação da figura do juiz consultor para processos estruturais;
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ampliação do uso da cooperação direta entre juízos;
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atuação antecipada dos tribunais em litígios coletivos, especialmente em casos de indenização;
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integração entre Judiciário, Polícia Civil e Ministério Público para otimizar o trâmite de processos envolvendo crimes contra a infância.
As discussões reforçaram a importância da cooperação como instrumento de modernização do Judiciário. Para os participantes, o modelo ultrapassa a simples entrega de decisões, passando a abranger funções consultivas, recomendativas e colaborativas, fundamentais para responder às demandas crescentes da sociedade.
Secom
Com informações do CNJ